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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (15) que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) "começa a ter a cara do governo". A declaração ocorre após pedido de demissão em massa no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), com a saída de 37 servidores que desempenhavam funções cruciais para a realização do exame.
O presidente disse que o ministro Milton Ribeiro, da Educação, garantiu que o Enem será realizado sem impactos pelas demissões. A prova será aplicada nos dias 21 e 28 de novembro para cerca de 3,1 milhões de candidatos ao ingresso no ensino superior.
"O Milton é do ramo. Ele mandou uma mensagem há pouco e disse que a prova do Enem vai ocorrer na mais absoluta tranquilidade", disse Bolsonaro, durante entrevista na Expo Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. "Começam agora a ter a cara do governo as questões da prova do Enem. Ninguém precisa agora estar preocupado com aquelas questões absurdas do passado, o tema da redação não tinha nada a ver com nada. Realmente é algo voltado ao aprendizado", disse Bolsonaro.
Os servidores do Inep que pediram exoneração alegaram na carta de demissão "fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima" do instituto, além de situações de assédio por parte do presidente do instituto, Danilo Dupas. O pedido de demissão coletiva começou inicialmente com 13 nomes, mas na sequência mais funcionários decidiram assinar a carta.
"É um absurdo o que se gastava com poucas pessoas lá", acusou Bolsonaro, sem dar evidências, nem dizer a quem se referia.
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